PROGRAMA DO JÔ

José Eugênio Soares (Rio de Janeiro, 16 de janeiro de 1938), mais conhecido como Jô Soares, é um humorista, apresentador de televisão, escritor, artista plástico, diretor teatral e ator brasileiro.

Filho do empresário paraibano Orlando Soares e da dona-de-casa Mercedes Leal, Jô queria ser diplomata quando criança. Estudou no Colégio São Bento do Rio de Janeiro e em Lausanne na Suíça, no Lycée Jaccard, com este objetivo. Porém, percebeu que o senso de humor apurado e a criatividade inatas apontavam-no para outra direção.

O apresentador fala fluentemente cinco idiomas (inglês, francês, italiano, espanhol e obviamente português) e é sobrinho de Kanela, ex-técnico da seleção brasileira de basquete.

Na minha opinião, o Jô é foda. Críticas a ele não faltam. Mas como seria diferente? Ele veio ao mundo disposto a utilizar muito bem seu cérebro. E conseguiu. Isso não é pra qualquer um. O cara se interessa por várias áreas, e basta isso para que estude, leia e manje do assunto, a ponto de falar de igual pra igual com qualquer especialista de qualquer tema.

Ontem, fui assistir à gravação do Programa do Jô acompanhada das minhas amadas amigas Aline e Fabiane. Quando trabalhava na TV Band não tinha esse costume, visto que poucas coisas e poucas pessoas me atraem na programação da TV aberta no Brasil. Mas Jô é Jô. Eu sou fã mesmo e, sempre que possível, não vou pra cama sem ele. Além de muitas coisas, o que me fascina no querido gordinho intelectual é o humor. Sinceramente, às vezes não dou nada para o entrevistado do programa quando é anunciado, mas o Jô consegue conduzir a entrevista de tal forma que deixa qualquer "João sem graça" interesante e divertido. Há umas exceções, claro. Mas o Jô também não faz milagres. Tudo bem, já vi o contrário também - entrevistas que poderiam ter rendido mais se fossem conduzidas com mais entusiasmo pelo entrevistador. Mas todo mundo tem seus dias bons e ruins. Pra mim, tá perdoado.

Voltando à gravação de ontem, ou melhor, às gravações (porque foram duas). Uma foi ao ar ontem mesmo e teve como atrações o dramaturgo Fernando Arrabal falando de sua obra e os ex-jogadores Júlio Cesar e Adílio falando de futebol. E para finalizar, o musical ficou por conta da cantora Rosemary.

E a outra gravação que irá ao ar na próxima sexta-feira (14), teve como atrações o ator global Leonardo Migiorin, que se apresentou com sua banda de rock Vista, a dupla Weimar Pettengill e Adauto Belli (deficiente visual) que viajou de Brasilia a Paraty de bicicleta e contou suas aventuras de percurso e o irreverente psiquiatra José Angelo Gaiarsa, de 89 anos, falando sobre o aprendizado infantil e o funcionamento cerebral nos 5 primeiros anos de vida das crianças, e pincelando outros temas polêmicos também.

Gostei muito de todas as entrevistas, temas variados e interessantes foram abordados com clareza, humor e descontração. O Jô não deixou a desejar em nada, como de costume. Nas pouquíssimas vezes em que errou, foi super irreverente. Depois que começou a gravar, embalou uma entrevista atrás da outra e não parou mais. Só precisou cortar umas duas vezes durante as chamadas e, logicamente, não perdeu a oportunidade de fazer piada com os próprios vacilos.

O que valeu também foi a simpatia do Madruga, famoso técnico chorão da Rede Globo. A plateia inteira quis tirar fotos com ele, que atendeu a todos os pedidos com muita alegria. Dessa vez não chorou. rs

E falando em simpatia, o sexteto não fica atrás, o Bira deu um show com suas gargalhadas contagiantes.
Enfim, tivemos uma tarde super agradável. Valeu a pena!

"Não há nada de errado com a juventude que a idade não cure."

Jô Soares