sábado, 26 de abril de 2014

REALIZANDO MAIS UM SONHO!



Desde meu intercâmbio na Austrália em 2008 não havia sentido mais aquele friozinho na barriga, aquela sensação boa de liberdade e aquele orgulho ao avançar fronteiras, saindo da zona de conforto e do conformismo do dia a dia. Por meu próprio mérito, por meu interesse e sede de conhecimento, por minha vontade de desbravar oceanos, de mergulhar em diferentes culturas e, principalmente, de ver com os meus próprios olhos o que os livros e a mídia contam e mostram, estou muito feliz por ter a oportunidade de pisar na Europa pela primeira vez e conhecer duas das capitais mais charmosas do mundo: Paris e Londres. Pode parecer besteira pra quem nasceu viajando o mundo, mas eu jamais vou querer perder a sensibilidade ao viver experiências como essa. Não nasci em berço de ouro, mas nunca me faltou incentivo e acesso a uma boa educação, por isso me considero grata e privilegiada por ter viajado e conhecido muitos lugares, logo que a paixão por viajar despertou-se na minha vida. Não sou o tipo de pessoa que evita criar raízes, pelo contrário, acho que só podemos ter certeza das nossas escolhas quando temos parâmetros de comparação. Justamente por isso, encaro cada viagem como uma oportunidade de entender melhor qual é o meu lugar no mundo, onde eu realmente quero estar, com quais tipos de pessoas quero estar e quais tipos de coisas quero fazer. Mais um ponto positivo em viajar: essas respostas não são estáticas, pelo menos não precisam ser. Viajando a gente consegue visualizar na prática o quanto mudou, o quanto amadureceu, o quanto ganhou e o quanto perdeu. E a cada viagem podemos ter respostas diferentes para as mesmas perguntas. Viajando a gente lembra que está vivo, de verdade, e que a vida é curta. E em cada viagem bem aproveitada a gente se pega fazendo planos para as próximas e se perguntando se haverá tempo suficiente para conhecer todos os outros lugares que gostaríamos. São tantos mundos em um mundo só! Tantas pessoas maravilhosas espalhadas pelos cantos mais improváveis do globo. Se alguém tem dúvidas a respeito desse investimento, eu não questionaria o porquê viajar. Eu questionaria o porquê não fazê-lo. O que te faz ficar parado? Dinheiro? Se é isso, acredite, ele nunca será suficiente se sua vontade não for, mas caso esta seja, aí você conseguirá chegar onde quiser com planejamento e foco. Saúde? Aqui está um dos melhores motivos para que você comece a pensar agora mesmo no seu próximo destino. Se você a tem, aproveite! Agora é a hora de ganhar o mundo. Se não a tem, espere a tempestade passar e tenho certeza que você, melhor do que eu, saberá que a vida é muito curta pra ser vivida num casulo e muito rara pra ser assistida do sofá de casa. Portanto, cuide dessa saúde e comece a se preparar. 
A rotina te cansa, a zona de conforto te prende, o medo te paralisa e caso você demore pra se dar conta disso, quando o fizer, o tempo já terá passado.
Ganhei nas minhas viagens bens que jamais poderão ser tirados de mim. Conheci pessoas incríveis, vivi histórias inimagináveis e criei minhas próprias opiniões e percepções sobre o que vi e vivi. Nada disso tem preço. 
E é por isso que faço questão de retomar meus posts, neste meu espacinho especial, que está bem abandonado, diga-se de passagem. Quero registrar e compartilhar essa viagem, desde os fatos mais banais e cômicos até os momentos mais emocionantes, porque, certamente, nessas oportunidades, a maior viagem é aquela que a gente faz pra dentro! E essa viagem sempre é profunda!
Convido você a me acompanhar a partir da próxima segunda-feira durante esses dias que serão, com certeza, encantadores! Dias especiais, em minha própria companhia, que chegam num momento muito oportuno da minha vida, necessário eu diria!
E que seja uma viagem inesquecível!
Amém.


domingo, 1 de dezembro de 2013

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

CADÊ A GRAÇA?



Em tempos de sites e aplicativos que oferecem sexo causal, compartilhamento de avaliações sobre desempenho sexual dos parceiros e de relações cada vez mais superficiais, distantes e descartáveis, me pergunto onde foi que perdemos a necessidade do flerte pessoal, da conquista através de uma boa conversa, regada a provocações inteligentes e sagazes, risos, brilho no olhar e aproximação gradativa. A vida está assim tão corrida, que precisamos otimizar, mecanizar e banalizar até uma das melhores práticas das nossas vidas de solteiros? Pergunto-me quando foi que substituímos o "conhecer pessoas" por "usar pessoas". Pergunto-me o porquê nos tornamos tão vazios, a ponto de desistirmos de relações nos primeiros obstáculos, iludindo-nos com a falsa expectativa de que trocar pessoas como troca-se de roupas, fará com que esta ou aquela "caia melhor" em nosso corpo. No mercado de pessoas, não tem essa de perfeição. Cada nova "peça" virá com seus diferenciais, mas também com necessidades de ajustes para, então, "cair" bem na gente (ou não). Mas pior do que desistir tão fácil, é nem tentar. Pergunto-me o porquê deixamos de arriscar, se todo mundo está careca de saber que, por mais difícil que seja, sem tentar, nos privamos de decepções, mas também do frio na barriga e daqueles momentos bons, que são raros, mas valem muito mais do que o tempo que duram. Pergunto-me quando foi que tornou-se mais divertido expor os parceiros em redes sociais do que tentar estabelecer relações de verdade, que envolvam mais que um desejo sexual, que envolvam coragem e maturidade para entregar-se de corpo e alma, encarando como adultos o ônus e o bônus disso. Falando em adultos, pergunto-me quando e porque decidimos que seria melhor utilizar os recursos tecnológicos para compormos uma sociedade onde adultos de todas as idades tem comportamento adolescente ao invés de utilizarmos esses mesmos recursos para alavancar com mais intensidade discussões sérias e movimentos de impacto em prol de causas que tenham a devida importância e relevância para todos. Pergunto-me se somos tão inseguros e imaturos mesmo ou se a tecnologia nos deixou com preguiça de crescer e viver uma vida real. Estamos nos tornando, quase todos, espectadores de pessoas que expõem o que gostariam de ser e nos expondo como gostaríamos que nos vissem. Já não sabemos quem é quem. E eu me pergunto onde está ficando a graça desse jogo, nosso respeito ao outro e nossa capacidade de amar.

sábado, 14 de setembro de 2013

ROCK IN RIO

O festival não faz mais jus ao nome e em 2013 passa longe de representar o que já representou no passado. Mas fica aqui minha homenagem a um marco do histórico do RIR! Salve Queen!