Mais um ano se foi, mais um ano chegou. Neste primeiro post de 2010, gostaria de reforçar meus votos de saúde e paz a todos e também fazer um breve comentário dos últimos acontecimentos. Feriado prolongado, 1 dia de sol e os demais de chuva, trânsito, lotação e filas por todos os lugares e poluição de todos os tipos pelas praias (a sonora me chocou). As músicas que o povo brasileiro anda ouvindo são de fazer chorar (de decepção). Não haveria problema algum, se o volume do som alheio fosse controlado pelo bom senso. Mas não é. Aliás, bom senso é algo que falta em muuuita gente por aí. Falando em no sense, prefiro não comentar sobre os trajes de banho desfilados por corpos nada esculturais, porque isso não merece atenção no meu post (mas que fique registrado que é de chocar também). Enfim, sempre a mesma coisa. E quando nos vemos em certas situações nos perguntamos: o que é que estou fazendo aqui? Só que na hora da empolgação, na loucura por fugir da metrópole, ninguém se lembra desses detalhes "insignificantes". Mas, apesar de tudo isso, não há inconvenientes que atrapalhem a boa e velha amizade, a ótima ceia e conversa em família, as risadas e a sensação de que tudo vai ser diferente. Passar a virada na praia sempre vai ser atraente, pelo menos pra mim. Ver o mar, pular as sete ondas, sentir aquela brisa num momento de reflexão, agradecimento, preces e balanços, não tem preço. Tomar um sol sempre vai ser bom, e apesar da lotação das praias, não podemos nos esquecer que o sol nasce pra todos. Dar um mergulho, se jogar numa onda e coisas do tipo, serão eternamente atos que nos tornam crianças novamente e que nos mantém mais vivos do que nunca. Fora a simplicidade das poucas roupas usadas, do chinelinho de dedo e da postura despreocupada.
Mesmo com uma virada de ano carregada de nuvens negras, muita chuva , alagamentos e desastres por todas as partes, desejo a todos que nunca deixem de desejar, que nunca percam a esperança. Vejo as tragédias na tv e não há como ficar alheia a elas. Entendo o que o Mano Brown quis dizer na letra de Fim de Semana no Parque: (...)e o fim de ano foi melhor pra muita gente(...)
Fica aqui minha prece a Deus por tantas famílias que não tiveram motivos para comemorar, mas também meu agradecimento por ter a família que tenho, os amigos que tenho, a base e a estrutura que nunca me faltaram e a fé de que tudo vai ser melhor, não só pra mim, mas para todos os meus irmãos.
Deixando as reflexões pesadas de lado e voltando à minha própria virada de ano, para não perder a leveza logo no início do ano, posso dizer que, tirando alguns detalhes chatinhos, correu tudo muito bem. Passei com uma amiga-irmã e sua família, e com a minha mãe, irmã e cunhado num ap. próximo, na mesma praia. Deu pra curtir bastante com essas pessoas muito amadas. Comi horrores e dormi muito (o sono dos justos). Peguei a corzinha desejada, embora o sol só tenha dado o ar da graça no dia 31. Outras pessoas amadas não estiveram comigo fisicamente, mas estavam na mente e no coração. Meu pai é uma dessas pessoas, trabalhou muito como em muitos outros feriados (sem reclamar). É um exemplo e um orgulho para a família por qual ele sempre deu a vida. E agora já estamos todos de volta. Inibidos pelo mau tempo e pela perspectiva de um trânsito monstro no domingo, antecipamos o retorno. E lá vamos nós, começar tudo outra vez. Graças a Deus.
Ah, desculpem-me. Era pra ser só um breve comentário. Mas mesmo cansada, me empolguei.
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