Perdi um tio querido nesta semana, no dia 03/05/11. Tio Albino, irmão mais velho de minha amada mãe. Foi um pai querido, marido companheiro, irmão exemplo e amigo de muitos.
E é na fé que nos refugiamos. Porque um ser que pensa que vamos acabar no vazio do nada, deve sentir muito mais que a tristeza de uma separação, mas desespero.
As primeiras perdas de nossas vidas são de parentes que mal conhecemos. Irmãos dos nossos avós, algumas vezes os pais deles. Com o tempo, vamos sentindo na pele o quão frágil é a vida e o quão escasso é o tempo. Passamos a perder tios, algumas vezes amigos. Aí cai a ficha que a qualquer momento podemos passar por essa dor tão temida com alguém muito amado e próximo.
Mas eu acredito em Deus. Eu acredito no amor. Eu acredito na justiça. Eu acredito no perdão. Ainda assim dói, porque a separação por tempo indefinido é ainda algo com o que eu não sei lidar muito bem. Quem sabe? Por isso peço a Deus tempo suficiente para todos nós. Para o Seu misericordioso propósito.
O tio Albino cumpriu sua missão e eu daqui o tenho em minha oração, ciente de que apenas o corpo pereceu, mas a alma avança em direção a um lugar muito melhor que este.
Desejo muita força à tia Hilma e à prima Rose. O céu brilha mais desde a chegada do tio. Com o chacoalhão desta semana, como havia comentado em um post anterior, pausei um pouco o ritmo da minha vida e anseios. Família é tudo e eu dou muito valor à minha. Que Deus esteja com todos nós!
Nenhum comentário:
Postar um comentário