quarta-feira, 17 de março de 2010

DIVÃ


Assisti o filme Divã no cinema logo que foi lançado. Amei. Ri e chorei. Alguns dias atrás, casualmente, assisti uns trechos novamente na casa de uma amiga. Achei irresistível.
É um filme na medida, sem exageros e clichês. Não é um filme pra você sair da realidade. É pra mergulhar nela sem vergonha de ser simplesmente normal. Sem vergonha de todas as dores, amores, alegrias e micos que fazem de você um ser único e, ao mesmo tempo, igual a qualquer outro.
O fato de ser inspirado na obra literária da autora Martha Medeiros certamente influenciou minha apreciação. Ô mulher que sabe o que diz! Para ajudar, a atriz Lilia Cabral como sempre mandou muito bem. Essas são para se inspirar. Aí sim da orgulho de ser mulher.



"Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos ,um livro mais ou menos.
Tudo perda de tempo.
Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoraçao ou seu desprezo.
O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia."

(trecho de O Divã)

Martha Medeiros

Nenhum comentário:

Postar um comentário